quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Ser o senhor e ser a presa, dom da natureza!

Olha só o amor em canção. A beleza e a profundidade do amor em palavras. Ler e inspirar. Inspirar e viver. Andei respirando e percebendo como a luz penetra em nossas mais profundas cavernas, na escuridão. Matar a sede e caminhar. Ativar. Calado, sem latim! Silêncio e som! Coisas da vida! 

Nunca é igual
Se for bem natural
Se for de coração
Além do bem e do mal
Coisas da vida

O amor enfim
Ficou senhor de mim
E eu fiquei assim
Calado, sem latim
Coisas da vida

Como foi que eu cheguei aqui
Quem me diria que esse era meu fim
Olho no teu olhar
A festa de estar
De bem com a vida

O luar girou
A sorte me pegou
Tesouro
Te encontrei sem garimpar
No ouro da paixão
Na febre da paixão
Que estão em mim

Ser o senhor e ser a presa
É um mistério, a maior beleza
Amor é dom da natureza
Amar é laço que não escraviza

Nunca é igual
Se for bem natural
Se for de coração
Além do bem e do mal
Coisas da vida. . .

O amor enfim ficou Senhor de mim
E eu fiquei assim,
Calado sem latim
Coisas da vida

Como foi que eu chequei aqui
Quem me diria que esse era meu fim
Olho no seu olhar
Na festa de estar
De bem com a vida
O luar girou a sorte me pegou
Tesouro,
Te encontrei sem garimpar
No ouro da paixão,
Na febre da paixão que estão em mim

Ser o que serve e é servido
Só o amor é tão bonito
Ser o que planta e sentar à mesa
Amor é dom da natureza
Água que limpa e mata a nossa sede
Sede de viver
De deixar viver
De fazer viver
E de ser feliz
[Milton Nascimento]

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