quinta-feira, 25 de novembro de 2010




"Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio - e eis que a verdade se me revela."

Albert Einstein


domingo, 21 de novembro de 2010

Nossos casulos ..


Quando li Cris Guerra algo chamou minha atenção: "(...) eu me pari mil vezes. Nova, diferente, corajosa. Atirada, confiante, inteira. Aquela urgência que eu não compreendia era a minha urgência de ser." Os processos internos de auto-superação são enriquecedores. Considero mesmo uma morte em vida. Porque quando conseguimos nos libertar de velhos hábitos nada saudáveis e desfrutar de situações novas é como se fosse um renascimento. Houve uma época em que minha filha não subia em elevadores. Na busca do autoconhecimento foi, aos poucos, enfrentando e compreendendo o monstro que habitava em suas cavernas. Hoje ela trabalha no décimo oitavo andar de um edifício.

Eu mesma sempre fui uma motorista passiva. Aquela que fica ao lado do marido indicando quando reduzir, chamando atenção para os quebra-molas ou apertando o pé para frear. Hoje, depois de muitos desentendimentos e algum esforço pessoal, prefiro observar o verde das árvores e o azul mansinho do mar. Desfrutar da posição de carona. Nada fácil, mas possível quando se põe atenção em si mesmo e uma dose considerável de boa vontade. "A única maneira de liquidar o dragão é cortar-lhe a cabeça, aparar-lhe as unhas não serve de nada", dizia Saramago.

Sobre esse assunto, não há manual ou livrinho de regras. Cada qual encontra as luzes para se fortalecer individualmente. É incrível aquela máxima: “Quando o aluno está pronto, o professor aparece.” Porque o conhecimento universal está aí sempre a nossa disposição. Basta que queiramos absorvê-lo e aplicá-lo em nossa vida mesma.

Rubem Alves diz assim: "Quem tenta ajudar a borboleta a sair do casulo a mata. Quem tenta ajudar um broto a sair da semente o destrói. Há certas coisas que não podem ser ajudadas. Têm que acontecer de dentro para fora." Verdade!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010
















De Nando Reis:
"Quando não se tem mais nada, não se perde nada."

domingo, 14 de novembro de 2010

Casa em ordem ..



Final de ano é sempre uma boa época para fazermos aquele balancinho pessoal. Nossa, como passou rápido! Se lembrarmos do último Natal, observamos que foi ontem. Tudo muito rápido, quase não nos demos conta que já estamos terminando 2010. E aí sabemos que se nos fosse permitido, gostaríamos de voltar no tempo e refazer aquela situação que não ficou bem acabada. Até mesmo, várias situações.
Mas há uma boa notícia: se fizermos do passado um bom professor, aquele que nos deixa uma lição relevante, aí, sim, ainda há tempo de mudança. Isso mesmo, cada vez que arrumamos os tijolinhos do aqui e agora, de maneira mais consciente, certamente colheremos frutos individuais mais saborosos. Pôr a casa em ordem, pôr a alma em ordem o quanto antes. Podemos buscar o que nos falta.
Olha só como o mestre Confúcio arrumou essa história:

Os grandes antigos, quando queriam propagar altas virtudes, punham seus Estados em ordem.
Antes de porem seus Estados em ordem, punham em ordem suas famílias.
Antes de porem em ordem suas famílias, punham em ordem a si próprios.
E antes de porem em ordem a si próprios, aperfeiçoavam suas almas, procurando ser sinceros consigo mesmos e ampliavam ao máximo seus conhecimentos.
A ampliação dos conhecimentos decorre do conhecimento das coisas como elas são (e não como queremos que elas sejam).
Com o aperfeiçoamento da alma e o conhecimento das coisas, o homem se torna completo.
E quando o homem se torna completo, ele fica em ordem.
E quando o homem está em ordem, sua família também está em ordem.
E quando todos os Estados ficam em ordem, o mundo inteiro goza de paz e prosperidade.”

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Vontade ..

Acho que dá. Se puser vontade .. Dá.. tenho certeza que dá. Vamos lá! Pega sua espada!

terça-feira, 2 de novembro de 2010


Que lindo!!
Do blog: http://artescomtrastesetraquinagens.blogspot.com/

Nossas entrelinhas ..

Fernando Pessoa dizia: “Eu não escrevo em português. Escrevo eu mesmo.” Porque realmente quando nos colocamos na escrita deixamos posto muito de nós mesmos. Assim como no diário viver podemos observar as entrelinhas de cada um. Enquanto vamos tocando o que nos cabe viver a cada dia, vamos deixando – através de nossas ações – a nossa marca pessoal, íntima de cada um. Nem todos somos iguais, deixamos nossos detalhes.
É só lembrar as características pessoais de cada um, começando pelos amigos. Alguns agem ou deixam de agir a cada situação diária. Interessante as reações observadas. A leitura das pessoas são as idiossincrasias ou temperamentos peculiares.
E os detalhes que cercam nossa existência, impressos em nossos defeitos e virtudes, são nossas características principais. Se formos observar bem de perto aquilo que é visto como um mero abraço, pode ter sido o alimento fundamental em determinado momento. Um simples olhar ou palavra pode ter trazido o bálsamo, a força necessária para alguns.
Quando algo é visto sem profundidade, sem que se perceba as menores características, é muito mais fácil ser visto como normal e natural. Mas quando se olha diretamente nos detalhes é que se pode ver o real valor ou significado de todas as coisas. Imagino que cada grão de areia diário de todos nós e de nossos semelhantes, cada um de nossos passos são as entrelinhas de que somos autores.
E Machado de Assis sabia apreciar o nosso interior, aquela parte de nós que nos faz ser como somos: “Eu gosto de catar o mínimo e o escondido. Onde ninguém mete o nariz, aí entra o meu, com a curiosidade estreita e aguda que descobre o encoberto."

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Momentos ..

Foto: divulgação


"Se você está tomando um chá, aprecie o sabor, o formato da xícara, a temperatura. O prazer que este movimento te causa. O chá tem que ser neste momento a coisa mais importante da sua vida."  (Cecília Meireles)