quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Desconstruir-se ..



Os orientais são distintos de nós na forma de viver. Somos mais sensoriais em nossos relacionamentos e afazeres cotidianos; enquanto eles buscam algo superior que lhes oriente, que lhes traga o real sentido dos acontecimentos. Sem dúvida, há uma sutilidade na forma de comportamento deles. Assim como, um esforço maior em abrir os olhos e as portas coração. Ou seja, em geral tornam-se menos instintivos e com capacidades mais regenerativas.
Fico imaginando quando se fala em esforço que há sempre uma clara noção de sacrifícios. E imagino que seja assim mesmo, abrir mão de alguns de nossos impulsos ou vontades é dar os passos em busca da mudança de padrões. E esses nossos impulsos ou tendências podem ser bem observados em vários momentos do dia. Já fiz essa experiência. Principalmente ao acordar e começar a me preparar para os exercícios ou caminhadas, recebo umas boas justificativas em pensamentos contrários. Se eu permitir que o menor deles seja alimentado, volto pra cama. É preciso trazer o antídoto muito rapidamente: sacrificar a má vontade e ir adiante. 
O que percebo, na maioria das vezes, é uma necessidade de sair dessa mecanicidade que nos entorpece. Com um olhar mais sensível, poder estar mais próximo do que diz São Paulo aos Coríntios, Cap. 15, Vers. 47: “O primeiro homem é da Terra; o segundo homem, que é do Senhor, é do Céu.”  

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