domingo, 17 de outubro de 2010

Convivências ..

O papo é sério, não há como negar, vivemos em grupo. Todos fazemos parte de alguns deles. Vamos, assim, recebendo influências de alguns de nossos pares, e influenciando também. Tenho um amigo chamado Franco, tem 85 anos, saúde em dia, campeão de natação e um papo muitíssimo agradável. Ele atua como exemplo pra nossa família. Sempre que precisamos lembrar alguém a quem seguir os passos, logo sabemos: Franco em primeiro lugar. Porque é quem nos aponta que cumprir aquelas sugestões de vida saudável vale a pena de verdade.
Pena que muitas vezes admitimos o que não é tão positivo assim. Eugenio Mussak diz: “O problema é que ninguém, ninguém mesmo, tem a personalidade tão estruturada a ponto de só aceitar influências positivas, sendo refratário àquilo que não convém, que faz sofrer, que prejudica.” Aí é onde metemos os pés pelas mãos e quando se vê: problemas. E Mussak continua na linha `pra frente é que se anda` ou `vivendo e aprendendo´: “Leva tempo, depende de certa dose de sabedoria para viver livre da tirania do outro. Saber o que é bom para si mesmo e ser fiel a seus valores e desejos requer uma dose de maturidade que demanda tempo, estudo, exemplo, lucidez, amorosidade.”
O certo é que a interação com o outro é a principal fonte de percepção de nós mesmos e de tudo o que nos cerca. É algo tão rico que nos faz conhecer o respeito e a possibilidade de semear a verdade, através do diálogo, algo bem além do que há nas aparências. E aí o que mais me completa para entender essa árvore de relacionamentos é quando leio o que diz Antoine de Saint-Exupéry: “Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos.” 

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