Meus filhos me fizeram conhecer canções. Agradeço por isso. Porque algumas delas, posso dizer assim, dão sentido às minhas percepções de vida. E os meninos sacaram que me faria um bem enorme ouvi-las. E fez. Faz muito bem. Apanhei trechos de várias músicas que me tocaram lá no fundo do coração:
“É preciso força pra sonhar e perceber que a estrada vai além do que se vê”; “Aponta pra fé e rema.”; “Tempo a gente tem. Quanto a gente dá. Corre o que correr. Custe o que custar.”; “Perceber aquilo que se tem de bom no viver é um dom.”; “E se eu fosse o primeiro a voltar. Pra mudar o que eu fiz, Quem então agora eu seria? (...)Vou levando assim. Que o acaso é amigo do meu coração. Quando fala comigo, quando eu sei ouvir.”; “Olha lá, que os bravos são escravos sãos e salvos de sofrer. Olha lá, quem acha que perder é ser menor na vida. Olha lá, quem sempre quer vitória e perde a glória de chorar. Eu que já não quero mais ser um vencedor. Levo a vida devagar pra não faltar amor”; "Pois se é no ´não´ que se descobre de verdade. O que te sobra além das coisas casuais.";“Pois é de Deus. Tudo aquilo que não se pode ver. E ao amanhã a gente não diz.”; “Numa moldura clara e simples sou aquilo que se vê.”
Dá brilho ao que observo como verdades claras. Depois que conheci os autores, esses da foto, percebi uma beleza de amizade. E os dois foram tecendo canções com doçura e sinceridade. Afinidade. Bom quando encontramos parceiros assim. Acho que se buscaram fraternalmente para escrever e cantar. Bom pra quem curte. Sei que alegram meu viver. Olha só a foto do abraço, não fala por si?