sexta-feira, 11 de junho de 2010

Cores da Alma


Caminhadas matinais me fazem muito bem.  Gosto mais dos locais abertos. O calçadão, a areia da praia, as praças - a dos Eucaliptos é a minha preferida. Sentir a brisa no rosto, o sol, a vida. Estar em contato direto com a natureza. Apreciar as árvores, o canto dos pássaros, pular as poças, sentir os aromas é tão agradável que refrigera rapidamente minhas ideias. São momentos em que aprecio e agradeço à mãe natureza por tanta exuberância. Pelo auxílio em trazer riqueza e proteção para o corpo e a alma.
Muitas vezes, quando os compromissos diários me impedem de experimentar esse bem-estar de manhãzinha, caminho à noite. E as estrelas dão um toque quase mágico ao meu interior. Quando deixo de ir por alguns dias, sinto-me menos sutil. Rapidamente identificada com o mundo material tão fascinante.
Milton Nascimento tem uma canção belíssima, chamada Anima. Fala de lapidar a alma. Ele usa com tanta poesia as palavras que mais parece uma oração. Usa o amanhecer e o entardecer como inspiração. Toca profundamente o meu ser. Especialmente quando diz assim:
“Alma vai
Além de tudo
Que o nosso mundo
Ousa perceber
Casa cheia de coragem
Vida
Todo afeto que há no meu ser
Te quero ver
Te quero ser
Alma
Te quero ser
Alma”


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