São horrendos, eu sei. Estão dentro de nós há muitos anos, eu creio. Porque quando os percebemos parecem bem maiores que são. Ficamos imaginando que são até maiores que nós mesmos. Imagina! Nossos monstros são espertos, mas vejo que podemos enfrentá-los. Aliás vejo que é melhor cuidar dos detalhes das nossas próprias imperfeições. Calvin diz assim: "Nós devíamos consertar o nosso planeta antes de sairmos mexendo nos planetas dos outros." Assim, a todo instante, garimpando-se.
Mas queremos conforto e facilidades, caminhos mais curtos. "Mudanças são contrastes de estados e, por isso, doloridas. É nascer de novo sair de uma relação para o vazio. Ou para outra. É preciso coragem e ruptura. É preciso acreditar." Diz Cris Guerra. Ou seja, esperança em si mesmo apesar da pedreira.
Isso de ruptura sempre traz a ideia de renascimento. Com dor, ok Cris, afinal são monstros que devem ser eliminados. Nunca gostei da ideia da acomodação. O que importa é não desistir e podar as ervas daninhas. Nosso jardim mais colorido e arejado é mais limpo e claro. Disposição e fé! "O amor nos pede a escolha: ser do tamanho do medo ou da coragem", conclui Cris Guerra.
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