Vejo que está em nossas mãos realizar algo que considerávamos não haver tempo suficiente. Digo isso por pura observação de alguns projetos antes nem sonhados, agora concretizados. Há uma molinha secreta que vai impulsionando nossas ações, quando se percebe: pronto, já é! E sem nenhum golpe de passe de mágica. Esforço de verdade. O que fez a diferença? A molinha, o querer profundo, a atitude de proatividade nos detalhes torna possível o improvável. E, claro, uma boa dose de organização, essencial ao sucesso de objetivos.
Rodrigo Amarante na canção Evaporar poeticamente descreve suas descobertas em relação ao tempo que se perde: “O tempo que eu perdi. Só agora eu sei. Aprender a dar. Foi o que ganhei.” Concordo que no aprendizado estão muitas das chaves que precisamos para nos guiar. Porque no aspecto da inquietação consigo mesmo ou da forma como atuamos é que se move a forma como firmemente rompemos obstáculos.
E Caetano Veloso escreveu uma oração, Oração ao Tempo. Depois de chamar o tempo de compositor dos destinos, ele diz: “Por seres tão inventivo. E pareceres contínuo. Tempo, tempo, tempo, tempo. És um dos deuses mais lindos. Tempo, tempo, tempo, tempo.” Uma relação de possibilidades, movida por descontinuidade e soberania. A conexão com a Divindade, acredito, é onde estão as ajudas e os impulsos para a verdadeira superação.
E Caetano Veloso escreveu uma oração, Oração ao Tempo. Depois de chamar o tempo de compositor dos destinos, ele diz: “Por seres tão inventivo. E pareceres contínuo. Tempo, tempo, tempo, tempo. És um dos deuses mais lindos. Tempo, tempo, tempo, tempo.” Uma relação de possibilidades, movida por descontinuidade e soberania. A conexão com a Divindade, acredito, é onde estão as ajudas e os impulsos para a verdadeira superação.